Em protesto pelo assédio sexual em Hollywood e em todos os locais de trabalho, as atrizes decidiram desfilar de preto nos Golden Globe Awards. Contudo, nem todas responderam à chamada. Três mulheres destacaram-se na passadeira vermelha da entrega de prémios por não seguirem o dress code, apostando noutras cores.
Blanca Blanco optou por um vestido vermelho recortado na zona do peito e com uma abertura lateral pronunciada. A atriz não quis explicar o motivo para não ter aderidado ao preto, exibindo antes um visual mais extravagante.
A modelo Barbara Meier elegeu os brilhantes de um vestido justo com uma causa vistosa devido às camadas de tecido. “Não devemos usar preto só para sermos levadas a sério. As americanas devem brilhar, ter cor. Isso faz parte da nossa natureza. Isso simboliza a nossa liberdade e a nossa nova força”, explicou a alemã antes da cerimónia começar, adiantando ainda que a escolha de indumentária não significa que não esteja solidária com a causa.
Também Meher Tatna, presidente da The Hollywood Foreign Press Association, entidade que organiza os Golden Globes, destacou-se pela cor. A atriz e produtora usou um conjunto de vestido e casaco vermelho, com flores bordadas. Contudo, para mostrar o seu apoio pelo movimento Time’s Up, Meher Tatna usou ao peito um crachá alusivo, sendo que, quando subiu ao palco durante a cerimónia, assegurou o seu apoio público à causa.