
João Lima
O ano que terminou foi um dos mais intensos para Sharam Diniz, porque se separou de Marcelo Costa, perdeu pessoas que amava e viu alguns dos seus sonhos profissionais ficarem adiados. Contudo, é com um otimismo renovado que encara o presente e o futuro. Sem ter nada a provar, a manequim, de 26 anos, quer continuar a dar cartas na moda, apostar na representação e consolidar a sua marca de extensões de cabelo, a Sharam Hair. Também quer ter mais tempo para si e para ajudar os outros. Em 2018, a luso-angolana quer fazer tudo aquilo que não fez até agora e gozar em pleno a liberdade que admite sentir. Independentemente do que faça, uma coisa é certa: Sharam será sempre igual a si própria, sem máscaras, revelando aquela que é a sua verdade.
Nesta produção de moda, a manequim vestiu-se de preto e branco, mas na conversa que teve com a CARAS mostrou que o seu mundo é bem mais alegre e colorido.
– Antes de nos dizer o que espera concretizar neste novo ano, façamos um balanço do que terminou. 2017 foi um bom ano para si?
Sharam Diniz – Foi um ano muito intenso. Procuro sempre ver o lado positivo de tudo e acredito que nada acontece por acaso. Todas as situações acabam por ser lições de vida. Vivi alguns momentos menos bons, perdi algumas pessoas, outras estiveram à beira da morte… Passei a valorizar muito mais a vida e os momentos com aqueles que me querem bem. Sinto-me mais madura e segura das minhas decisões. Acredito que irei conseguir alcançar o que quero.
– Não é uma mulher que se deixe ir abaixo com os percalços da vida?
– Não me posso ir abaixo. Essa opção não existe. Só posso depender de mim para alcançar os meus sonhos. O embate pode ser forte, posso até parar para refletir, mas depois avanço. Quando somos positivos, tudo corre melhor.
– Também encarou com esta serenidade o fim do seu casamento com Marcelo Costa?
– A minha relação valeu pelo que foi. Tivemos mais momentos bons do que maus. É muito natural que, ao longo do tempo, as pessoas mudem os seus objetivos e perspetivas de vida. Não iria querer condicionar outra pessoa por causa das minhas ambições. O bom de tudo é que conseguimos manter uma relação saudável. Somos amigos. E deveria ser sempre assim. Os meus pais deram-me esse exemplo. Depois das feridas sararem, é natural que as pessoas tenham uma boa relação, porque um dia já dividiram tudo e foram um só. Foi uma história bonita que ficou no passado.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1171 da revista CARAS.
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