A produtora The Weinstein Company, fundada por Harvey Weinstein, vai apresentar um pedido de insolvência.
A empresa entrou em declínio no passado mês de outubro, depois de terem sido revelados os escândalos sexuais, associados a Harvey Weinstein. O produtor foi acusado por mais de 70 mulheres de assédio sexual, abuso e violação, mas nega todas as acusações, afirmando nunca ter tido qualquer tipo de relação não consensual.
A produtora ia ser comprada por 500 milhões de dólares (mais de 400 milhões de euros) por um grupo de investidores, do qual fazia parte uma antiga funcionária de Barack Obama, Maria Contreras-Sweet, mas o estado de Nova Iorque abriu um processo à empresa e, desta forma, a justiça interveio, impedindo a venda.
Assim, e lamentando que os funcionários fiquem sem os seus postos de trabalho, a empresa afirmou em comunicado que o pedido de insolvência era a única solução que restava.
Recorde-se que Harvey Weinstein foi acusado de assédio sexual por atrizes mundialmente conhecidas como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow ou Emma de Caunes. No seguimento das acusações, a mulher de Harvey, Georgina Chapman, pediu o divórcio e o produtor foi expulso da empresa por ele fundada.
Recorde-se que a produtora cinematográfica foi responsável por filmes como Sacanas sem Lei (2009), O Discurso do Rei (2010) e Django Libertado (2012), todos premiados com Óscares.