
João Lima
Aos 45 anos, Cristina Branco tem uma voz própria, seja em palco ou na vida de todos os dias. E é esta mulher, que se sente bem na sua pele e não tem medo de errar, que canta no seu mais recente disco, Branco. Neste espectro de novas sonoridades, a cantora mostra que, apesar de manter a essência do fado, a sua identidade musical é muito mais colorida, não se esgotando em géneros ou rótulos.
De concerto em concerto, Cristina passa grande parte do seu tempo a viajar. Contudo, entre tanto ir e vir, a cantora sabe que tem sempre o marido, o escritor Tiago Salazar, e os filhos, Martim, de 14 anos, e Margarida, de nove, à sua espera no sítio a que chama casa, como partilhou com a CARAS numa conversa intimista.
– O que significa este Branco?
Cristina Branco – O branco é a junção de todas as cores do espectro. Também representa o conciliar de várias linguagens musicais. Tudo cabe dentro deste Branco. Queria um disco aglutinador de tudo aquilo que sou, até porque também é o meu nome
– E que Cristina se pode ouvir neste disco?
– Talvez a Cristina mais transparente de todas. Não seria justo dizer que é aquela com a qual mais me identifico, porque todos os trabalhos são circunstanciais e refletem-nos naquele momento. Mas este é, efetivamente, o disco onde me sinto mais livre. Fiz aquilo que quis e da forma mais espontânea possível.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1192 da revista CARAS.
Assinatura Digital
Apple Store
Google Play