O movimento #metoo alcançou uma dimensão mundial e são vários os casos de abuso e assédio sexual relatados até então. Contudo, Lindsay Lohan, de 32 anos, parece não apoiar a decisão de milhares de mulheres. Pelo contrário, acha que tal as faz parecer “fracas“.
Em entrevista ao The Times, afirmou não ter “nada a dizer” acerca da sua experiência no meio artístico, no que a assédio ou abuso sexual diz respeito. “Não posso falar de algo que não vivi, certo? Reparem, eu apoio totalmente as mulheres. Toda a gente passa pelas próprias experiências de forma individual“, acrescentou.
Porém, a atriz continuou, “Se algo acontece num momento, deve ser discutido nesse momento“. Não satisfeita, decidiu ainda criticar algumas mulheres, “Tornam-no em algo demasido grande, ao reportar à polícia. Vou odiar-me por dizer isto, mas acho que as mulheres que se pronunciam contra estas coisas passam a imagem de que são fracas, quando são mulheres muito fortes“.
A atriz falou ainda de pessoas que o fazem apenas para chamar a atençaão, referindo, “Há estas raparigas que se pronunciam, mas que nem sabem quem são, fazendo-o para chamar a atenção. Isso desvia a atenção do facto de que algo aconteceu realemente“.
Pelo Instagram, a atriz foi mais longe, referindo que trabalhou várias vezes com Harvey Weinstein e que este sempre foi correto com ela. “Sinto pena dele, neste momento“, disse, afirmando, em seguida, que a ex-companheira do produtor, Georgina, deveria apoiá-lo. Menos de uma hora após ter publicado o vídeo, no qual escreveu o nome “Harvey” com um emoji de um anjinho, Lohan apagou-o. Contudo, a gravação circula pela internet e já foi alvo de inúmeras críticas.