Na vida de Sara Esteves Cardoso, de 37 anos, tudo parece fluir com a ligeireza de quem desvaloriza tudo o que não é realmente importante. E para a relações-públicas o mais importante é a família, em especial o marido, João Campos, e o filho de ambos, Vicente, de cinco anos, sem esquecer a irmã gémea, Tristana Esteves Cardoso, e o pai, o conhecido escritor e cronista Miguel Esteves Cardoso.
Cada vez mais completa no seu papel de mãe, Sara tem conseguido finalmente conjugar o seu lado profissional, de horários pouco rotineiros, com as exigências diárias de um filho pequeno, e isso permite-lhe aproveitar ao máximo todos os momentos que passa com Vicente, como aconteceu num fim de semana passado em Coruche, no Monte do Areeiro, a convite da CARAS e da SEAT.
– Percebe-se que tem uma relação muito próxima com o seu filho…
Sara Esteves Cardoso – Tenho, sim, e também de muita cumplicidade, desde sempre. Para além de ser meu filho, e sabendo que vou gostar sempre dele por isso, temos feitios compatíveis, o que são coisas muito diferentes. E ele está numa fase muito engraçada, é muito companheiro e já vai comigo para todo o lado, mesmo em trabalho, se for possível.
– Agrada-lhe ter também a possibilidade de lhe mostrar o seu meio profissional?
– Muito. Acho que é muito bom ele perceber o que faço, já que se pode tornar um pouco confuso, pois não tenho horários e não estou num escritório das nove às seis. É bom que ele perceba onde ando quando não estamos juntos e quando ele está na escola. Mas também é bom que eu tenha o meu espaço, e julgo que conseguimos fazer bastante bem esse equilíbrio.
– Consegue reservar tempo para si enquanto mulher?
– Acho que essa é a coisa mais difícil para uma mulher tentar fazer quando é mãe e trabalha afincadamente. Essa gestão e esse equilíbrio não são fáceis, porque muitas vezes a vida exige mais umas coisas do que outras, mas penso que com o tempo estou a conseguir. O primeiro ano foi difícil, mas depois tudo começou a fluir. A verdade é que sou melhor mãe quando sou mulher e também sou melhor mulher desde que sou mãe.
– Aparentemente, o Vicente é uma criança muito meiga…
– Sim, é um menino muito doce, muito de “pele”, é muito intenso. Sai a mim e ao João, que somos ambos assim. Se eu e o João somos de toque e de abraços, ele ainda é mais, ficou com esse gene de ambos. [Risos.]
Foros: Paulo Jorge Figueiredo
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1207 da revista CARAS.
Assinatura Digital
Apple Store
Google Play