Rania e o marido, o rei Abdullah II, receberam a princesa herdeira da Suécia, Victoria, e o príncipe Daniel, no palácio de Husseiniya. Na ocasião, a rainha voltou a dar que falar devido às novas transformações que o seu rosto sofreu, nomeadamente porque surgiu com as maçãs do rosto mais salientes e os lábios visivelmente mais volumosos. Esta ‘transformação’ do seu rosto não é a primeira, mas vem na sequência de uma mudança gradual a nível físico que remonta à época em que casou.
Aos 47 anos e depois de já ter tido quatro filhos – Hussein (que nasceu em 1994), Iman (em 1996), Salma (em 2000) e Hashem (em 2005) – a rainha Rania da Jordânia continua a ser considerada uma das mulheres mais belas e elegantes do mundo. Do rosto, considerado quase perfeito, até ao estilo, um chique irrepreensível que desfila pelos eventos mais importantes do mundo, a mulher de Abdullah II, atual rei da Jordânia, destaca-se onde quer que vá, sendo considerada a nível mundial como um ícone da moda. Contudo, esta beleza exemplar admirada por milhões não nasceu com ela. De origem palestiniana, a atual rainha da Jordânia nasceu no Koweit, a 31 de Agosto de 1970.
Depois de uma infância feliz, Rania estudou Administração de Empresas na Universidade Americana do Cairo, no Egito. Em 1991, quando finalizou os estudos, não pôde regressar ao seu país, invadido por Saddam Hussein, e refugiou-se na Jordânia. Foi neste mesmo ano, dois anos antes de se casar, que as suas transformações físicas começaram. Numa mesma operação com o médico Tabbal, realizada em Nova Iorque, a então gestora da Apple Computer e do Citigroup fez uma rinoplastia – uma cirurgia plástica que tem como objetivo encontrar a harmonia anatómica entre o nariz e as restantes linhas faciais – e uma mentoplastia, na qual corrigiu e posicionou o queixo através da colocação de uma prótese de silicone entre o osso e os músculos. Duas intervenções estéticas que a terão ajudado a impressionar o então príncipe Abdullah II, que conheceu durante um jantar em casa da princesa Aisha, filha do rei Hussein da Jordânia e irmã do seu futuro marido.
O que começou por ser um mero encontro de amigos deu origem, cinco meses depois, a um casamento. Depois de se tornar princesa, Rania continuou a investir no aperfeiçoamento da sua imagem. A par da sua preparação enquanto membro de uma casa real, seja a nível intelectual, social ou de protocolo, aquela que seria a futura rainha da Jordânia procurou aproximar-se cada vez mais dos moldes de beleza do mundo ocidental e da imagem que hoje possui. Assim, o cabelo louro falso com raízes de quase dez centímetros deu lugar a um tom castanho natural com reflexos de cor mogno. Nesta altura, as sobrancelhas também mudaram, tornando as suas feições mais doces. Contudo, foi aos 28 anos, quando se tornou rainha, que Rania passou a receber atenção mediática a nível mundial. Com a ajuda de conselheiros de moda, viu o seu guarda-roupa ser elevado a um nível de elegância e de glamour quase incomparáveis: as roupas de corte oriental deram lugar a elegantes vestidos de alta-costura que passaram a ter a companhia de joias compradas nas mais conceituadas casas europeias.
Com o visual selecionado, a perfeição estava cada vez mais próxima. Com a ajuda de um nutricionista, a rainha adotou uma dieta macrobiótica e conseguiu perder dez quilos, mantendo uma excelente forma física mesmo depois dos quatro filhos. Querendo sempre mostrar exteriormente a perfeição que procura alcançar a nível interior, a rainha continua a procurar ajuda estética e tem contado com os conhecimentos do médico iraniano Christian Chams, que revitaliza a sua pele.