A sala da Pousada D. Maria I, em Queluz, estava decorada a rigor para receber Isabel Stilwell e a família. Um local especial, como nos confidenciou, uma vez que foi aqui que viveu a protagonista do seu último romance histórico, a rainha D. Maria I. “O Palácio de Queluz e tudo o que o rodeia foram um espaço onde ela foi muito feliz”, referiu.
A magia do Natal chegou com os enfeites típicos da época, estrategicamente colocados para dar vida ao espaço, e também com as brincadeiras dos quatro netos da jornalista e escritora, as gémeas Madalena e Carmo, de oito anos, Marta, de três, e Eduardo, de quase um, os grandes protagonistas desta sessão fotográfica. A alegria invadiu a sala e deixou Isabel de largo sorriso, revelando ser uma avó muito orgulhosa.
– Gosta de celebrar o Natal?
Isabel Stilwell – Muito, mesmo. Nos últimos anos tenho tentado não usar carro na semana antes do Natal, para não me meter na confusão dos centros comerciais. Tenho comprado os meus presentes na vila de Sintra, zona onde moro. Tem-me sabido muito bem, porque também aproveito para fazer passeios com os mais pequeninos.
– Tem alguma tradição a que dê primazia?
– O presépio é a grande prioridade. Concordo com o que as pessoas dizem, que o Natal é a festa da família, mas para mim a base é mesmo o Menino Jesus e o presépio, portanto investimos muito tempo e cuidado nele, e subimos a serra de Sintra para apanhar paus, por exemplo. Houve um ano em que pusemos peixes verdadeiros e fomos à feira comprar periquitos e colocámos numa gaiola. Depois, temos o Pai Natal, que na tradição inglesa é muito emocionante. Na nossa tradição, o Pai Natal vinha à meia-noite e só deixava presentes que coubessem numa meia, que era posta ao fundo da cama.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1215 da revista CARAS.
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