
Ricardo Santos
Assim que observamos Joana Schenker percebemos que estamos perante uma jovem que respira mar e Natureza. Filha de alemães, Joana nasceu e cresceu em Sagres, terra que ama profundamente, e desde que pegou na sua primeira prancha de bodyboard, aos 13 anos, nunca mais parou.
Agora, com 31 anos, já ganhou tudo o que havia para ganhar: um título mundial de bodyboard, quatro europeus e outros tantos nacionais. Mas nem por isso cruza os braços e se resigna ao que já conquistou. Aliás, tudo isso é uma motivação para fazer mais e melhor, privilegiando sempre a sua paixão: o mar.
De trato simples e espírito livre, Joana Schenker já surfou ondas um pouco por todo o mundo, umas vezes sozinha, outras com o namorado de há 15 anos, Francisco Pinheiro, que é também o seu treinador.
Conversámos com a bodyboarder numa manhã que se previa chuvosa na praia de Santa Cruz, mas que se transformou num bonito dia de sol.
– Como é que nasceu esta paixão pelo bodyboard?
Joana Schenker – O bodyboard tem uma grande tradição em Sagres e os jovens acabam sempre por seguir esse caminho. Começar a praticar esta modalidade foi uma coisa naturalíssima, ninguém me perguntou se o queria fazer. Todos os meus amigos praticavam e decidi experimentar um dia, depois da escola.
– E quando é que descobriu que era isto que queria fazer profissionalmente?
– Essa questão é mais complicada. Foi uma paixão crescente, adorava o mar e fazer bodyboard, mas também todo o espírito de companheirismo. A praia era como um local de encontro para nós. Nunca imaginei ser profissional ou ganhar troféus. Foi sempre como se subisse uma escada gradualmente. Comecei profissionalmente no escalão de juniores, mas nunca acordei um dia a dizer que queria ser campeã mundial.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1217 da revista CARAS.
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