O documentário Leaving Neverland, com foco na vida de Michael Jackson, foi considerado pelo público que já assistiu à produção como “mais perturbador do que se imaginava“. Isto porque nele são retratados, de forma explícita, os alegados casos de abusos sexuais de menores por parte do artista.
Na passada sexta-feira, dia 25 de janeiro, antes da estreia do documentário no Egyptian Theater, nos Estados Unidos, o diretor do Sundance Film Festival, John Cooper, informou os presentes que se encontravam profissionais de saúde à disposição do público, caso este necessitasse de apoio, após assistir às “explícitas descrições de abusos sexuais” do filme.
“O documentário de quatro horas sobre o Michael Jackson ainda só vai a meio e eu já vou precisar de 400 duches para me voltar a ser limpo“, escreveu David Ehrlich, crítico de cinema, no Twitter. O repórter Kevin Fallon, por sua vez, decidiu afirmar: “O que quer que seja que achavam que sabiam ou de que estavam conscientes, o conteúdo deste documentário é mais perturbador do que podiam imaginar. E só vamos a meio“.
As reações ao filme não se ficaram por aqui e houve mesmo quem o caracterizasse como algo “chocante, triste, perturbador e devastador“. O jornalista Gerrick Kennedy descreveu-o da seguinte forma, “Doloroso. Brutalmente perturbador. O meu coração está partido. Desculpe. Isto dói. Muito“.
Em resposta às críticas, vários fãs chegaram a referir que não existiam provas suficientes para tais acusações e que nunca ninguém “tentou entender o Michael, ou perceber quem ele realmente era“.