Vanessa Oliveira é um dos sorrisos mais característicos da televisão portuguesa. Há 14 anos que assim é e que a apresentadora, de 37 anos, faz questão de provar, programa após programa, que uma mulher bonita não se esgota nesse rótulo.
Precisamente por isso, continua a agarrar cada oportunidade com a dedicação de sempre e a felicidade de uma primeira vez. “Este ano começa em grande, com um grande desafio, que não me podia deixar mais feliz”, contou à CARAS durante uma sessão fotográfica em que o bom humor esteve presente do princípio ao fim. Portugueses no Mundo, que estreia dia 27, é a nova aposta da RTP que promete levar os telespectadores às principais comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.
Vanessa e José Carlos Malato vão dar início a este programa no Rio de Janeiro. Quando voltar, terá à sua espera, como sempre, João Fernandes (conhecido como DJ Kamala), com quem a apresentadora partilha a vida há 17 anos, e o filho, André, de cinco. Os pilares e a estabilidade de que precisa para ser feliz.
– Não parece, mas estreou-se em televisão há já 14 anos. Passaram a voar ou pesam de algum forma?
Vanessa Oliveira – Vou fazer um paralelismo com aquilo que me dizem do André: já tem cinco anos, parece que passaram a correr. Mas como usufruo muito das coisas e faço questão de viver tudo intensamente, aproveito tudo muito bem. Portanto, sim, já passaram 14 anos, mas não passaram a correr, vivi tudo muito bem. Por isso não me prendo ao saudosismo. E faço isto em todas as vertentes da minha vida, precisamente para não ter a sensação de que o tempo voou e não o agarrei.
– Neste caminho há algum arrependimento?
– Não… Quer dizer, quando tive o André percebi que ele já poderia ser o meu terceiro filho. Pensamos sempre que nunca é a altura certa, que agora temos este trabalho e que depois vem outro… Não é um arrependimento, mas, se voltasse atrás e se soubesse o que sei hoje, talvez tivesse tido filhos mais cedo. A forma como educo o André permite-me ter uma vida normal, por isso acho que poderia ter tido filhos mais cedo. Quando era miúda, queria ter três filhos, hoje já não sei se os irei ter, não sei se faz sentido.
– E porquê? Estando o André numa fase mais independente, custa pensar voltar às fraldas e às noites mal dormidas?
– Tem dias. Eu e o André somos um. E tem graça, porque no outro dia o João dizia-me que nós até poderíamos, numa eventualidade, nunca mais voltar a falar na vida, mas que ele me deu a melhor coisa que tenho, o nosso filho, porque o André é o meu melhor amigo. Faço tudo com ele, somos muito cúmplices. Se lhe digo que estamos num restaurante de crescidos, ele sabe comportar-se perfeitamente, da mesma forma que depois vou saltar em trampolins com ele. E como sempre houve esta cumplicidade, há um medo quanto a um segundo filho. Porque não sei como é que se ama tanto outra criança como o amo a ele. Bem sei que se ama, mas não deixa de ser um medo. E, ao mesmo tempo que quero ter mais filhos, é complicado lidar com isto.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1224 da revista CARAS.
Assinatura Digital