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RICARDO SANTOS
Desde que venceu o concurso Supermodel of the World, habituou-se a “andar com a casa às costas”, tomou o gosto pelas viagens, ganhou espírito aventureiro e chegou à conclusão de que a sua felicidade só é plena quando sabe que toda a família está bem. Uma vida nómada da qual Diana Pereira muito se orgulha e que tem sido partilhada, nos últimos anos, com o marido, o piloto Tiago Monteiro, de 43 anos, e com os dois filhos do casal, Mel, que completa 11 anos este mês, e Noah, de nove.
Aos 35 anos, a ex-manequim e empresária assume ser uma mulher de desafios, que não tem medo de arriscar e sabe manter o sangue-frio quando a situação assim o exige. Depois de ter segurado todas as rédeas enquanto o marido se concentrava na recuperação do grave acidente que sofreu há um ano e meio, Diana Pereira prepara-se para voltar a levantar voo, desta vez apostando numa marca de biquínis e fatos de banho que criou de raiz, a DFIT Apparel. Desta forma, acaba por se envolver em duas das áreas que sempre a seduziram e que a levaram a seguir a carreira de manequim. “Quando me inscrevi no concurso, era com o objetivo de ver como funcionava o mundo da fotografia e do estilismo, que foi sempre a minha paixão. Sempre gostei mais dos trapos e do backstage do que de estar em frente à câmara. A minha avó era estilista no Parque Mayer e o meu pai era louco por fotografia, duas coisas que eu adorava. Ficava fascinada com as plumas, com o teatro… A minha mãe ainda trabalhou lá durante uns tempos, para ajudar a minha avó aprendeu a costurar e era ela quem fazia a nossa roupa”, revelou à CARAS.
– Não foi fácil conseguir reservar tempo na sua agenda…
Diana Pereira – Tenho estado, de facto, muito ocupada. Além de continuar a apostar no projeto Young Guns, um grupo de jovens pilotos que tentamos ajudar a realizar os seus sonhos no mundo do automobilismo, tenho estado dedicada, de alma e coração, à minha marca de biquínis. Trabalhei sempre para outras marcas e finalmente estou a trabalhar para mim. Achei que estava na altura de dar um salto e ter a minha própria coleção.
– Parece ter tudo para ser um sucesso…
– Devo confessar que fico um pouco ansiosa, porque estou a lançar-me completamente sozinha numa aventura. Foi um investimento feito por mim na totalidade e ainda não tenho a equipa completa para poder delegar responsabilidades. Faço tudo, desde os sketches em papel até à escolha dos materiais, dos fornecedores, das fábricas… Todas as peças serão made in Portugal, não só porque internacionalmente dão valor ao que é feito no nosso país, mas também porque, para mim, é importante saber que as peças são produzidas em fábricas que respeitam os direitos dos trabalhadores. Esse é o meu bebé agora e ao qual me tenho dedicado loucamente.
– A comunidade cigana tem nas suas tradições a prática de tentar ler nas mãos o futuro da pessoa. Deixaria que alguém lhe “lesse” o futuro ou prefere deixar tudo no segredo dos deuses?
– Nunca tive curiosidade em saber o meu futuro. Gosto de viver um dia de cada vez e de os viver intensamente. Sempre fui assim, nunca pensei em quantos filhos quereria ter, se me iria casar ou morrer no dia seguinte… Gosto do efeito surpresa.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1226 da revista CARAS.
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