Aos 26 anos, Inês Eugénio de Almeida é o retrato do que sonhava em criança, enquanto corria na Herdade da Negrita, a propriedade da família onde cresceu, no Alentejo. É lá que em junho vai dar vida a outro sonho, o de se casar na capela onde tantas vezes se imaginou vestida de noiva. No altar, à sua espera, estará Sebastião, com quem começou a dar forma aos sonhos há três anos. Deste amor já nasceram Sebastião, de um ano e meio, e Lourenço, de quatro meses. E é esta família que a completa, bem como o seu dia a dia enquanto mãe e mulher, que vai partilhando no seu perfil de Instagram – @nocaseugeniodealmeida –, onde tem mais de dez mil seguidores.
– 2018 foi um ano particularmente feliz. Nasceu o seu segundo filho, foi pedida em casamento e mudaram de casa…
Inês Eugénio de Almeida – É verdade. Queria imenso que os bebés fossem próximos, e tendo essa possibilidade achei que fazia todo o sentido, e ainda fiquei mais feliz por serem dois rapazes, para brincarem imenso um com o outro. Mas obviamente que quero uma menina. [Risos.] Queremos muito ir ao terceiro.
– Esta idade tão próxima entre filhos exige muito de si?
– Sim, tem sido uma loucura. Até passar por esta experiência, acho que ninguém tem noção do quão exigente e cansativa é. Mesmo em termos psicológicos. É uma responsabilidade para o resto da vida e acho que nunca mais se fica descansada. Mas é uma responsabilidade que nos traz muitas coisas boas.
– Perceber essa responsabilidade é avassalador?
– Consegue gerir-se, mas acho que é preciso a pessoa ser muito positiva e tranquila. Não sou nada complicada, tive um parto ótimo, gravidezes santas, adoro estar grávida, não complico com a alimentação e os horários dos miúdos. Deixo tudo fluir. E acho que isso faz toda a diferença.
– Essa postura acaba por se refletir neles?
– Sim, eles são uns bebés santos. O Lourenço chora um bocadinho, mas acho que estava mal habituada com o irmão. E a verdade é que quando o Sebastião nasceu eu estava totalmente dedicada a ele, agora, com dois, tenho de dividir a atenção…
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1227 da revista CARAS.
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