Maria Dominguez, de 22 anos, não passa despercebida em lado nenhum. Morena, de cabelo comprido, olhos verdes, lábios carnudos e um corpo esbelto, a atriz e apresentadora é uma mulher capaz de fazer “parar o trânsito”. Que o diga o namorado, o empresário italiano Leonardo Iacono, que agora passa metade do ano em Portugal para estar perto da mulher por quem se apaixonou à primeira vista. Se para muitas a beleza sempre foi uma mais-valia, para Maria o reflexo que vê no espelho nunca foi suficiente para lhe elevar a fraca autoestima. Contudo, depois de um profundo e contínuo trabalho de autoconhecimento, a apresentadora dos programas Curto-Circuito e Vamos Jogar! aprendeu a aceitar-se e a gostar mais de si.
Numa conversa sincera, Maria confidenciou as suas fragilidades e inseguranças, mas também revelou os sonhos que quer concretizar como atriz e apresentadora. Nesta partilha em que se deu a conhecer, a sua história de amor também merece algumas linhas.
– Maria, trabalhar em televisão sempre foi um sonho ou foi uma oportunidade que surgiu sem estar muito à espera?
Maria Dominguez – Sempre quis ser atriz. Nunca pensei em ser apresentadora, mas a oportunidade surgiu, agarrei-a e estou a adorar a experiência. Fui a um casting para o programa Vamos Jogar! e fiquei. Depois, fui convidada para apresentar o Curto-Circuito [CC]. Agora, conduzo os dois programas.
– Foi convidada para apresentar o CC e nem sequer teve de fazer um casting. Encara isso como um bom presságio para quem está em início de carreira?
– Depois do convite para apresentar o CC, fiquei duas semanas a pensar no que tinha feito para merecer essa oportunidade. E o meu namorado é que me dizia que eu merecia e que tinha muito talento. Sinto-me muito grata por poder fazer o CC, que é um programa que me permite ser eu própria e dizer o que me apetece. Sempre tive medo de me expor e lá posso fazê-lo sem amarras. E estou a adorar saber mais sobre a cultura contemporânea nacional.
– E tem sido fácil adaptar-se a um meio tão competitivo como o da televisão?
– Tinha uma ideia muito diferente da televisão. Trabalhar nesta área é muito exigente. Percebi logo a competição que existia neste meio quando fiz a novela A Herdeira. Não nos recebem com um “olá, que sejas muito bem-vinda”. Mas eu lido bem com isso. É óbvio que às vezes fico triste e magoada com algumas coisas que se passam, não são tudo rosas. Mas são lições que me ajudam a crescer.
– Também tem trabalhado em moda. Gostava de continuar a apostar nessa área ou sempre viu esses trabalhos como uma forma de ganhar algum dinheiro?
– Comecei a trabalhar na área da moda com uns 13 ou 14 anos e para mim sempre foi um hobby. Sempre tive pouca autoestima, por isso construir uma carreira como manequim era algo em que nem ousava pensar.
Maria Dominguez “É um mito assumir-se que as mulheres bonitas têm boa autoestima”
A apresentadora e atriz partilhou a mulher que é, expondo sem receio as suas fragilidades e conquistas.
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