Brilhou como manequim durante a sua juventude, tendo sido uma das top models internacionais mais bem pagas nas décadas de 80 e 90, mas é com a música que Carla Bruni parece sentir-se verdadeiramente feliz. Para isso muito deve ter contribuído o facto de ter nascido no seio de uma família melómana, já que é filha da conceituada pianista Marisa Borini e foi educada pelo marido desta, o compositor Alberto Bruni Tedeschi – Bruni nasceu de uma relação extraconjugal da mãe com o músico Maurizio Remmert, mas só o soube quando tinha 28 anos.
Cantora e compositora, é com a guitarra que gosta de dar asas à imaginação, de sonhar, de despertar emoções. E foi isso mesmo que conseguiu no pequeno concerto com que brindou os convidados para a inauguração do novo paquete do empresário Mário Ferreira, do qual foi convidada para ser madrinha. Antes disso, porém, falou com a CARAS sobre os filhos, Giulia, de sete anos, que nasceu do seu casamento com o ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy, e de Aurélien, de um anterior relacionamento com o filósofo Raphaël Enthoven, depois de ter posado com a elegância, a sensualidade e o profissionalismo que seria de esperar para as fotografias que aqui publicamos.
– Não se esqueceu dos truques que aprendeu enquanto manequim…
Carla Bruni – É como andar de bicicleta ou fazer esqui, é difícil esquecer. Na verdade, andar de bicicleta e fazer esqui é muito mais difícil. [Risos.]
– Do que sente mais saudades desses anos?
– A única coisa de que sinto falta é de ser jovem, porque a vida passa depressa demais. Quando somos jovens, não temos essa noção. Gosto da incrível leveza de se ser jovem, mas, uma vez que já não o sou, não penso nisso.
– A carreira como modelo ajudou-a enquanto primeira-dama?
– Ajudou-me imenso a lidar com a imprensa, porque estava habituada aos fotógrafos e aos jornalistas. Não entrei em pânico porque não era uma novidade para mim. Portanto, ajudou-me, de facto, muito. Foi uma experiência ótima e muito interessante, mas, na verdade, não tenho saudades.
Carla Bruni “Sinto falta da juventude, a vida passa depressa demais”
Aos 51 anos, a cantora e antiga primeira-dama francesa distribuiu charme e simpatia no Porto e em Viana do Castelo.