Numa entrevista ao New York Times, Madonna falou sobre a sua relação com Harvey Weinstein, que conheceu durante a realização do documentário Na cama com Madonna, de 1991, que fala sobre a vida da artista. “Harvey passou alguns limites e insinuou-se sexualmente”, revelou a cantora.
“Eu tinha consciência de que ele fazia o mesmo com muitas outras mulheres que conhecia no meio”, continuou a artista, acrescentando que todos pensavam, naquela altura, que o produtor podia agir daquela maneira porque os seus filmes eram um êxito, pelo que não havia quem não quisesse trabalhar com ele, e assim, “era preciso aguentar”.
Madonna relembra que na época em que o produtor começou a ser acusado por várias mulheres de assédio sexual, em outubro de 2017, ficou feliz pelo que estava a acontecer. “Não fico contente que vá preso, isso não é bom para o karma. Mas foi bom que alguém que abusou do seu poder durante tantos anos fosse chamado a assumir responsabilidades”, disse.
Na mesma entrevista, a artista pop falou também sobre Donald Trump, explicando que consiera que este tem um “verdadeiro comportamento de macho alfa. Um homem que está seguro de si mesmo não tem que estar sempre a acusar as outras pessoas”, referiu a cantora.