Assim, de repente, é difícil imaginar melhor combinação de galãs de Hollywood. E é com alguma incredulidade que se constata que Quentin Tarantino é o primeiro realizador a juntar Brad Pitt, de 55 anos, e Leonardo DiCaprio, de 44, no mesmo filme (se descontarmos uma curta-metragem de Scorsese feita em 2015, The Audition, na qual DiCaprio é um dos protagonistas e Pitt faz uma breve participação). Mas este novo Era Uma Vez… em Hollywood fica mesmo para a história como sendo o primeiro filme que os junta num cartaz. E que os levou a percorrer lado a lado a passadeira vermelha de Cannes, num momento particularmente apelativo para fotógrafos e operadores de câmara.
Nas entrevistas que têm dado a propósito do filme, ambos coincidem na opinião de que foi extremamente fácil trabalharem juntos, já que têm muitas referências em comum. Era Uma Vez… em Hollywood passa-se em Los Angeles, em 1969, ano em que Charles Manson e a sua seita assassinaram Sharon Tate (aqui interpretada por Margot Robbie), mulher do realizador Roman Polanski. DiCaprio, um ator de televisão inseguro à procura da sua oportunidade, é vizinho do casal, e Brad Pitt o seu duplo. O filme tem recebido críticas muito favoráveis, mas com este elenco dificilmente precisaria delas para se tornar um sucesso de bilheteira.
Brad Pitt e Leonardo Dicaprio dois galãs na mira das câmaras em Cannes
Os dois atores protagonizam o novo filme de Quentin Tarantino, que foram a Cannes promover. Foi um dos pontos altos do desfile de estrelas no festival de cinema.