João Lima
Catarina Palma, de 27 anos, conta que, quando nasceu, o pai achou que ela tinha cara de pivô, razão pela qual escolheu um nome fácil de memorizar. De facto, desde pequena que Catarina quer contar as histórias dos outros, o que tem feito através da Mega Hits, estação de rádio onde trabalha há vários anos, do magazine da RTP Faz Faísca e do grupo de teatro amador que fundou, o Caroço.
Simpática, defensora dos animais e do planeta e mais tímida do que aparenta ser na televisão, a radialista foi a protagonista de uma conversa descontraída, durante a qual revelou quem é quando não está on.
– Trabalha na rádio, na televisão e fundou um grupo de teatro. Pode-se deduzir que o que quer, acima de tudo, é comunicar?
Catarina Palma – Sem dúvida! Gosto de ouvir e de contar histórias. É assim que conhecemos as pessoas e que ficamos a par de tudo o que acontece no mundo.
– Sempre quis contar histórias ou teve outros sonhos?
– Não tive outros sonhos. Aliás, os meus pais escolheram o meu nome a pensar que um dia poderia apresentar o Telejornal, porque acharam que tinha cara de pivô. [Risos.] Estudei Comunicação Social, mas não segui esse caminho. Adoro falar, mas não sou extrovertida, sou até muito envergonhada.
– Mas quando escolheu o curso de Comunicação Social não planeava ser jornalista?
– A minha primeira opção foi a Escola Superior de Teatro e Cinema, mas não entrei, porque nunca tinha feito absolutamente nada nessa área além de uns workshops. Nessa altura tinha muito medo de ouvir um ‘não’, achava que era a pior coisa que me poderia acontecer. Mas candidatei-me e ouvi um ‘não’, o que acabou por ser determinante na minha vida. Foi aí que percebi que poderia fazer várias coisas. Comecei a ter aulas de Teatro e fui para Comunicação Social porque não me via a fazer nada além de comunicar.
