Cláudia Vieira, de 41 anos, tem vivido dias de pura magia e felicidade desde que nasceu a filha mais nova, Caetana, a 1 de dezembro, a primeira da união com João Alves. Além do casal, também Maria, de dez anos (da relação anterior, com o ator Pedro Teixeira), está encantada com a irmã, embora tenha acusado a novidade de deixar de ter a mãe disponível só para ela. A atriz tem estado mais dedicada à filha recém-nascida e afastada dos eventos, mas abriu uma exceção para o lançamento do livro do amigo Diamantino Martins, ocasião em que conversou com a CARAS. Uma conversa sincera, como sempre, que ilustra estas fotografias tiradas em família, na casa de Cláudia, quando Caetana tinha um mês e meio.
– Tem estado a viver quase em exclusivo para a bebé…
Cláudia Vieira – Quase. [Risos.] Tenho feito algumas escapadelas, umas idas ao ginásio, uns jantares, mas são saídas de uma hora e meia, no máximo duas. Estou a amamentar e tem de haver uma programação para tudo. Neste momento a minha vida é dedicada à minha filha, ou melhor, às minhas filhas, porque a minha Maria também precisa de mim. E sem dúvida que esta bebé exige muito de mim, como qualquer bebé, e esta em especial, porque chegou um mês mais cedo… Era muito pequenina, tínhamos de a fortalecer, por isso mesmo estou muito dedicada, muito apaixonada, mas por vezes também a precisar de apanhar ar. [Risos.]
– E como tem sido esta fase?
– Tem sido um bocadinho mais dura, porque ela está no pico das cólicas, do que já não me lembrava… Até diria que a Maria nem passou por elas. [Risos.] Essa é a magia da maternidade, a de esquecermos as coisas más destes primeiros tempos. É duro, é exigente, com os sonos todos repartidos, a dormir pouco, mas ao mesmo tempo é maravilhoso e encantador. Gosto muito de me entregar na totalidade, mas também gosto muito de cuidar de mim e estou numa constante tentativa de conjugar tudo. Acho que as mães não se devem sentir exclusivamente mães, não se podem esquecer de que são mulheres e seres humanos. Esta fase é tão exigente para a mulher, principalmente para a que está a amamentar, porque é uma dependência gigante, que acho que devemos fazer um esforço mesmo grande para não nos esquecermos de nós.