Foi numa antecipação do Dia da Mulher que Maria João Bahia reuniu no seu atelier, em Lisboa, algumas mulheres que, além de suas amigas e admiradoras do seu trabalho, são nomes de destaque nas respetivas áreas profissionais: Conceição Zagalo ocupou vários cargos de gestão e é empreendedora social, Maria José Costa Félix foi jornalista e é astróloga e autora de livros de desenvolvimento pessoal, Elsa Roncon foi diretora-geral do Tesouro e das Finanças e vice-presidente da mesa da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, entre outros cargos, Sophie Civet-Burrus organiza eventos e prepara uma residência para artistas, Sophie Pidwell é artista plástica, Cristina Esteves é jornalista da RTP e Marina Coelho tem uma agência de comunicação.
Tendo por base a arte e a forma como toca as nossas vidas, houve partilhas de percursos, de conquistas e um entendimento comum em cada história. “O importante é sabermos a nossa missão neste mundo, e durante muito tempo não percebi muito bem o que andava cá a fazer. Nasci numa família de artistas, pelo que a arte sempre foi normal na minha vida. E aquilo que faço não é substancialmente necessário na vida das pessoas, ninguém precisa realmente de joias ou de castiçais em prata. A verdade é que não precisam de forma objetiva, mas precisam de uma forma sentimental. As joias, no fundo, realizam sonhos, mas nunca tinha pensado nisso como sendo a minha missão. E hoje sei que é”, partilhou Maria João Bahia, que tem contribuído em larga escala para que muitas destas mulheres se sintam mais bonitas e empoderadas.