Nesta segunda-feira, 13 de julho, Johnny Depp afirmou perante o tribunal de Londres que não poderia ter agredido a ex-mulher, Amber Heard, porque tinha uma lesão no dedo. Segundo o “Page Six”, o ator afirmou que sofreu de uma infeção ao cortar o dedo durante uma luta violenta com a atriz e que teve de usar uma tala de imobilização.
Depp, que se encontra no quinto dia de prestação de provas contra o jornal “The Sun”, afirmou que a lesão foi causada após Amber Heard ter atirado garrafas de vodka ao ator.
“Eu voei da Austrália para Los Angeles para fazer uma cirurgia no dedo e, naquela altura, eles colocaram algo no osso fraturado, mas sem sucesso“, disse Depp ao Tribunal Superior de Londres.
O ator disse que teve de usar uma tala de imobilização que tornava impossível atacar a ex-mulher da forma que a mesma afirmou ter sido agredida. O advogado do ator, David Sherborne, perguntou-lhe: “Com esta tala de imobilização, conseguiria agarrar os cabelos dela com uma mão e bater-lhe repetidamente com a outra?”, ao que Depp insistiu: “Não”.
O ator de 57 anos também nega as acusações de agressão na sua lua de mel em julho de 2015, justificando que o seu segurança privado, Malcolm Connolly, esteve presente a viagem inteira.
Depp está a processar o “The Sun” por um artigo publicado em 2018 que chamava o ator de “agressor de mulher”. Depp também está a processar Amber Heard por um valor que ronda os 50 milhões de dólares por, supostamente, o difamar publicamente num artigo no “Washington Post” sobre abuso doméstico. O tribunal deve ouvir este caso no próximo ano.