Há 18 anos que Jorge Gabriel entra em casa dos portugueses, dia após dia, na condução do programa Praça da Alegria, da RTP. Como comunicador nato que é, e numa fase tão delicada como a que se vive atualmente com a pandemia do novo coronavírus, o apresentador, de 52 anos, tem-se sentido na obrigação de levar o melhor entretenimento a quem está do outro lado da televisão, sempre com uma componente de credibilidade informativa. Uma fase que, no início, foi muito desgastante, principalmente pelo facto de ter estado longe da mulher, Filipa Gameiro, e dos quatro filhos, Duarte, de 27 anos (nascido do seu primeiro casamento), Mariana, de 19, Madalena, de 17, e Pedro, de três. A sua maior perturbação, admite, é o facto de o pai, de 95 anos, estar num lar. “É a minha maior dor de cabeça desta pandemia e destes quatro meses de ansiedade”, revelou.
Agora que já recuperou algumas das antigas rotinas – durante a semana grava no Porto e ao fim de semana regressa a Lisboa para estar com a família –, Jorge reconhece que superou adversidades e aprendeu algumas lições, como a importância dos pequenos detalhes da vida.
