Com a estreia da série Ratched, da Netflix, na qual Sarah Paulson dá vida à personagem principal, a relação da atriz com a companheira e colega de profissão Holland Taylor, voltou a ser falada. Paulson, de 45 anos, e Taylor, de 77, começaram a namorar há cinco anos.
Numa entrevista recente à revista Elle, Sarah Paulson lamenta que a homossexualidade ainda seja um tema tabu em certos âmbitos e considera que a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ tem que continuar. “Em quase uma centena de países ainda é crime. Apoiar que haja pessoas detidas e sentenciadas é simplesmente terrível”, declarou. “Não entendemos que a orientação sexual é algo privado? Frequentemente ocorre que se se é homossexual, tem que se falar sobre isso. De repente passa para segundo plano qualquer outro aspeto do trabalho ou da personalidade. Nunca senti que tivesse uma parte de mim que acordasse ou que saísse do armário”, continuou.
Sobre a relação, Taylor já tinha dado uma entrevista à WNYC em 2015, onde falou, entre outros temas, sobre casamento. “Tenho uma relação com uma mulher. No que respeita a casar-me não é algo que acredito que vá acontecer automaticamente, devido à minha idade. Mas ela falou nisso e, de um ponto de vista espiritual, é um gesto lindo que gostaria de fazer”, disse, então com 72 anos, numa altura em que ainda não tinha sido revelada quem era a companheira da atriz.
“Entre eu e ela existe uma grande diferença de anos. Tenho a certeza de que impressiona muitas pessoas”, explicou na época, afirmando não compreender a expressão “sair do armário”. “Tenho lutado contra isso. As minhas relações têm sido com mulheres, mas não gosto de falar sobre isso. Parece-me que somos ridículos neste país. É muito estranho que fale sobre a minha companheira atual ou sobre as anteriores e que ainda tenha que ouvir a pergunta “Então saíste do armário?” Não, nunca saí, porque estou fora, vivo fora”, declarou.
Na entrevista à revista Elle, Pauson falou sobre a diferença de idades entre as duas. “Conheci uma mulher mais velha que eu e apaixonei-me por ela e isso aos outros parece fascinante e estranho, mas para mim é o detalhe menos interessante sobre a minha vida. Acontece o mesmo com o cinema e a discriminação de das mulheres. O facto de ser tema de conversa quer dizer que algo está mal na sociedade”, comentou.
Apesar de a princípio a relação entre ambas ter sido vivida longe dos holofotes, desde que foi tornada pública é comum vê-las juntas nas passadeiras vermelhas, em entregas de prémios e também nas redes sociais.