Catarina Wallenstein tem no cinema a sua principal morada e foi com convicção que vestiu o papel de Lídia no filme O Ano da Morte de Ricardo Reis, de João Botelho, adaptado do romance homónimo de José Saramago. “Foi um grande prazer. Trabalhar com o João Botelho é voltar a casa. Ele tem um método muito específico, que me encanta”, assumiu a atriz na noite da antestreia do filme, que decorreu no CCB, aproveitando para apelar ao regresso do público às salas de cinema: “Estamos a tentar que a cultura se torne mais borbulhante e esperemos que as pessoas regressem para apoiar uma classe que está cada vez mais exposta, mas também porque nos faz bem encher a cabeça com diversidade.”
Por causa da pandemia, Catarina ainda não sabe como será o seu futuro profissional: “Estou ansiosa, mas com alguma fé de que as coisas se vão recompor. Estou sem perspetivas, acho que esta é uma fase de ‘montra’, já que estou a estrear dois filmes. Já aprendi a lidar com estas intermitências de trabalho. Vamos ver…” .