“Como disse Winston Churchill, as condecorações não se pedem, não se recusam, nem se agradecem. Não consigo resistir, grato como estou a quem tem olhado para o meu trabalho (até os que o fazem de olhos em baixo ou enviesadamente), a Deus, pela saúde com que me tem abençoado para fazer, refazer e seguir em frente, à minha família, com quase 100 por cento de mulheres, e aos portugueses, a quem nunca atraiçoei profissional e pessoalmente”, disse Júlio Isidro depois de ter sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito numa cerimónia que aconteceu no passado dia 10 de dezembro, duas semanas depois da data inicialmente prevista, já que o apresentador entretanto havia testado positivo para a Covid-19.
No seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu “o talento, trabalho, constância e generosidade” do apresentador, que aos 75 anos conta com “seis décadas de uma carreira louvável, invejável e muito invulgar”, tendo sido “um ouvinte atento, um divulgador, um promotor e um amigo, conduzindo os seus programas com elegância e leveza”.