Elon Musk vendeu todas as casas que tinha no seu nome, cumprindo assim a promessa que tinha feito no passado mês de maio. O fundador da Tesla e da SpaceX, que é desde a passada quinta-feira o homem mais rico do mundo, ultrapassando Jeff Bezos, fechou um acordo de mais de 60 milhões de dólares (cerca de 49 milhões de euros) com o empresário Ardie Tavangarian, a quem vendeu as últimas quatro casas que tinha em Los Angeles.
Esta operação acontece depois de, durante o ano de 2020, Elon Musk ter vendido todas as outras casas que possuía, situadas em Bel-Air. O primeiro imóvel vendido era o maior de todos e foi comprado pelo multimilionário chinês William Ding, por 27,6 milhões de euros.
Já a segunda, que pertencera a Gene Wilder, foi vendida ao sobrinho do ator, na condição de que este “não a derrubasse nem perdesse a sua alma”, por sete milhões. Ainda que já não tenha nenhuma casa em seu nome em Los Angeles, o magnata continua a viver na Califórnia, numa propriedade de 19 hectares, situada em Silicon Valley, avaliada em 23,4 milhões.
De recordar que no passado dia 1 de maio Elon Musk partilhou um tweet através do qual informou que pretendia vender as suas casas. “Vou vender todas as minhas posses físicas. Não serei proprietário de uma casa”. O multimilionário vivia então numa mansão avaliada em 30 milhões de dólares, em Bel-Air, em Los Angeles, com sete quartos e onze casas de banho, tendo ainda quatro casas ao redor dessa, com comunicação entre todas.
Numa entrevista a Joe Rogan, Elon Musk explicou o motivo da sua decisão. “Acho que as posses físicas acabam por ser um peso. Faz sentido passar tanto tempo a criar e a construir uma casa? Não deveria dedicar esse tempo a pensar numa forma de chegar a Marte? Acredito que é melhor apostar na segunda opção”.