Diz ter vivido intensamente e garante não se sentir nostálgica ao recordar o seu passado. “Foi uma época linda, mas passou. Eu tenho que viver o agora, o 2021, respeitando profundamente os artistas mais novos, pois há gente a cantar muito bem. Não me vou lamentar. O que chorei, que foi muito, o que me ri, que foi muito, o que eu penei, que foi muito, os quilómetros que conduzi em estradas de norte a sul, de noite e de dia, os caminhos que desbravei, não me arrependo de nada”, frisou Simone de Oliveira à porta da Casa do Artista no dia em que foi apresentada a nova direção daquele projeto, que nasceu há 21 anos, e do qual passou a ser vice-presidente. Na ocasião, a cantora confirmou estar a preparar-se para se retirar da vida artística, mas assegurou que o concerto de despedida só irá acontecer no próximo ano, quando celebra 65 anos de carreira: “Quero sair de cena enquanto estou lúcida e capaz de cantar, com a minha cabeça no sítio, para dizer as coisas certas. É assim que quero sair.”
