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Sofia Santareno é hoje uma mulher serena, que encontrou a felicidade a mudar vidas e a ajudar a realizar sonhos, enveredando pela área da cirurgia plástica, reconstrutiva e estética e, consequentemente, abrindo a The Dr. Pure Clinic. Mas o caminho para aqui chegar e ser conhecida pelos seus pacientes como a médica dos afetos ou a que adora dar abraços não foi, de todo, fácil.
Sofia nasceu em Coimbra, onde viveu durante quatro anos, até ao divórcio litigioso dos pais, ele médico, ela professora de educação especial. Acabou por crescer no Funchal, para onde a mãe, que caracteriza como uma “mulher guerreira”, se mudou – e onde não tinha qualquer enquadramento familiar –, e a fazer viagens ao continente três vezes por ano, para estar com o pai. O facto de essa separação não ter sido amigável acabou a “amputar-lhe” a infância, confessa. Era ela que fazia a ponte entre os dois e protegia a irmã, Raquel, um ano mais nova.
Boa aluna, esforçada e com objetivos definidos, seguiu Medicina na Faculdade de Medicina do Porto, uma cidade nova para ela, onde, aos 18 anos, se viu sozinha, o que a tornou adulta mais cedo. No entanto, aos 21 a sua vida sofreu um revés: foi diagnosticada com uma doença autoimune, púrpura reumática, uma inflamação que pode comprometer os vasos do intestino, articulações, rins e visão. Entretanto melhorou, mas ainda tem algum impacto nas articulações. Pelo meio, passou por várias situações de esgotamento, o que a fez pôr a saúde mental em primeiro lugar.
Hoje, aos 35 anos, faz o que mais gosta e tem uma família estável, ao lado de Duarte Ponte Rosado, médico anestesiologista, de 39 anos, com quem tem um filho, Duarte Maria, de cinco, com os quais foi fotografada numa manhã onde se deixou conhecer.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1356 da revista CARAS.