Gustavo Santos, de 44 anos, acredita que há duas formas de envelhecer: viver e ir experimentando ou ficar estagnado. No seu caso não tem dúvidas, quer viver a arriscar, a seguir a sua intuição e a fazer da “fé” e da “coragem” as bengalas que sustentam todas as decisões, sobretudo as mais difíceis, como a da sua separação de Sofia Lima, mãe dos seus filhos, Salvador, de cinco anos, e Xavier, de quase dois, que aconteceu há sensivelmente um ano.
Durante este período, o escritor e orador continuou a viver em Avis, no Alentejo, enquanto a ex-companheira e os filhos regressaram a Sintra. O “luto” da relação e daquela ideia de família foi feito em solidão, sem subterfúgios, mas com a certeza de que os filhos continuariam a ser a sua prioridade. Sem nunca deixar de ouvir a sua intuição, Gustavo pôs recentemente o seu monte à venda e prepara-se para regressar a Sintra, para poder ter a guarda partilhada dos filhos.
Numa conversa sobre o amor e aquilo que o faz sentir em Casa, título do seu mais recente livro, o escritor partilhou os valores e as ideias que lhe têm servido de bússola nesta história que se escreve sempre de afetos e recomeços.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1379 da revista CARAS