Evan Rachel Wood, de 34 anos, faz novo relato sobre uma situação de violência sexual que terá vivido durante o namoro com Marilyn Manson, 53.
Num documentário que estreou este fim-de-semana no Festival de Sundance, “Phoenix Rising”, a atriz fala sobre a sua vida e carreira, abordando as acusações de abusos feitas pela própria contra o músico, com que namorou entre 2007 e 2010.
Nesta peça, Wood diz ter sido “basicamente violada” nas gravações do videoclio de Manson “Heart- Shaped Glasses”, que foi lançado em 2007. A atriz garante que não adivinhava o que iria acontecer: “Fizemos coisas que nada tinham que ver com o que fora planeado”.
Na continuação do relato, conta o que terá acontecido: “Falámos sobre simular uma cena de sexo, mas quando as câmaras começaram a filmar ele penetrou-me a sério. Não consenti. Sou uma atriz profissional, fiz isto durante toda a minha vida, e nunca tinha estado num estúdio tão pouco profissional como nesse dia”.
Evan Rachel Wood, continua, dizendo que o que aconteceu nesse dia terá sido “o caos”. “Não me senti segura. Ninguém cuidou de mim. Foi uma experiência traumatizante”.
Marilyn Manson já reagiu a estas novas afirmações da atriz através do seu advogado, Howard King, que nega tudo. “De todas as falsas alegações que Evan Rachel Wood fez sobre Brian Warner [verdadeiro nome do cantor], a sua releitura imaginativa da criação do videoclipe ‘Heart-Shaped Glasses’ há 15 anos é a mais descarada e mais fácil de refutar, porque havia várias testemunhas. Evan não só participou nos três dias de filmagem, como também envolvida nas semanas de planeamento de pré-produção e nos dias de edição de pós-produção do corte final. A cena de sexo simulada levou várias horas para ser filmada com várias takes, usando diferentes ângulos e várias pausas longas entre as configurações da câmara. Brian não fez sexo com Evan naquele set, e ela sabe que isso é verdade.”
