Um novo livro sobre a produção do sucesso de bilheiteira “Mad Max: Estrada da Fúria” está a fazer revelações sobre a relação complicada que existiu entre Charlize Theron e Tom Hardy. Segundo o que o autor Kyle Buchanan conta em “Blood, Sweat & Chrome: The Wild and True Story of Mad Max: Fury Road”, os dois atores que foram escolhidos para o filme de George Miller, que estreou em 2015, estiveram sempre de costas de voltadas. Ao ponto de a atriz ter-se até sentido ameaçada.
Segundo relata o jornal “The Guardian”, que já teve acesso ao livro, alguns trabalhadores do filme acusaram Tom Hardy de ser pouco profissional e não cumprir horários. O livro diz ainda que chegou a er uma atitude algo “agressiva” para com Charlize Theron durante umas gravações realizadas no deserto da Namibia. Num relato,
Nesse dia, o início das filmagens estava marcado para as oito da manhã. Elenco e staff estavam preparados a horas, mas Tom Hardy falhava. O ator só terá chegado três horas depois. Durante a espera, Charlize manteve-se no seu lugar, pronta para começar a filmar a qualquer momento. “Parecia que estava a defender uma posição. Não ia à casa de banho nem saia do lugar. Fica apenas ali”, recorda o operador de câmara Mark Goelnicht.
Quando Hardy chegou, Theron terá interpelado o colega. “Tens noção do quão desrespeitoso és?”, terá dito a atriz ao ator, para de seguida se dirigir aos produtos e dizer que estes deviam “multá-lo em 100 mil dólares por cada minuto que atrasou a equipa”. Palavras que não terão agradado a Hardy, que se atirou à colega. Goelnicht diz mesmo que o ator parecia “algo agressivo” e que a atriz “se sentiu ameaçada“. Perante esta situação, Theron começou a pedir segurança.
Charlize Theron admite que “as filmagens foram difíceis”. “Agora tenho uma maior noção do que aconteceu. Não tinha essa clareza na altura em que fiz o filme. Estava em modo de sobrevivência; estava mesmo muito assustada”. A atriz diz que teria gostado de que tivesse existido um maior apoio da parte da equipa, especialmente do realizador.