Assim que deu os primeiros passos na televisão, há 30 anos, Cláudio Ramos, agora com 48, trazia um plano já traçado. Foi trilhando esse caminho sem grandes desvios e sentiu-se recompensado quando, há dois anos, na mudança da SIC para a TVI, se viu a apresentar o Big Brother, primeiro a solo, depois com Teresa Guilherme e em seguida ao lado de Manuel Luís Goucha, assim como o programa da manhã Dois às 10, ao lado de Maria Botelho Moniz. Uma combinação que lhe tem exigido grande dedicação ao trabalho e que, inevitavelmente, o levou a sacrificar a vida pessoal e as idas regulares ao Alentejo para estar com a filha, Leonor, de 17 anos. Garante que não se arrepende, diz que era o momento do tudo ou nada.
Agora que já não acumula tanto trabalho e consegue respirar sem pressas, tem aproveitado o tempo para escrever a sua autobiografia, que planeia lançar quando fizer 50 anos, momento em que deseja abrandar o ritmo. Mas ele próprio reconhece que só quando lá chegar terá a certeza disso.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1385 da revista CARAS