
Continua a decorrer no condado de Fairfax, na Virginia, EUA, o julgamento que coloca frente a frente Amber Heard, de 36 anos, e Johnny Depp, de 58. Depois de um tumultuoso processo de divórcio, o ator processou a ex-mulher por difamação depois de esta publicar um artigo no The Washington Post, em 2018, no qual confessava ter sido vítima de violência doméstica, apesar de nunca ter mencionado, ao longo do texto, o nome de Johnny Depp.
Depois de nos últimos dias terem sido ouvidas as testemunhas da parte de Johnny Depp, chegou a vez de os advogados de Amber chamarem quem vai falar em defesa da atriz. A psicóloga clínica Dawn Hughes, sediada em Nova Iorque e especialista em casos de violência doméstica, foi a primeira.
Hughes alega que os abusos que Heard terá sofrido às mãos de Depp durante o casamento a terão feito perder cerca de 11 quilos. A especialista diz que a atriz passou de 58 kg para 47kg no espaço de tempo em que as agressões terão acontecido. A atriz estaria a tomar medicação para lidar com episódios de pânico e que isso a fazia ter explosões de raiva.
A especialista comentou as dependências de Depp, dizendo que eram “uma mistura desastrosa”. Alegou que quem vive em tal situação tem tendência a mentir e “culpa os outros pela sua incapacidade de ficar limpo e sóbrio”. “A maioria dos episódios de violência sexual aconteceram em momentos de raiva provocados pelo álcool e pelas drogas”, alega, continuando: “Quando o álcool e as drogas eram combinados era quando a Amber corria maiores riscos de ser magoada por ele”.
A piscóloga afirma que Amber podia ser violenta na forma como falava, mas supostamente nunca chegando ao nível de Depp. Hughes desacredita ainda a avaliação de uma psicóloga chamada pela equipa de Depp que afirmou que a atriz sofria de dois diagnósticos: transtorno de personalidade borderline e transtorno de personalidade histriónica. Esta especialista afirma que Amber Heard não tem qualquer desordem, mas sim stress pós-traumático.