André Tecedeiro, de 43 anos, não teve sempre este nome. Contudo, a liberdade de poder ser quem é permitiu-lhe escolher chamar-se assim. André é um homem transexual, mas é, acima de tudo, um homem que se assume como o único responsável pela sua felicidade e que tem nas letras e nas artes plásticas um manifesto de identidade que o eleva a porta-voz de uma realidade que também é incómoda. Contudo, a nada se furta quem decidiu não deixar o seu destino em outras mãos ou ser contado por palavras alheias.
No palco com a peça Orlando ou numa escola a falar da sua poesia, o escritor grita alto, digno e em bom som: “Eu sou!”
Uma entrevista para ler na edição n.º 1400 da revista CARAS.