A história de amor que Raquel Prates e João Murillo começaram a escrever há quase 18 anos, e que ficou selada numa cerimónia religiosa no dia 1 de julho de 2006, na Igreja de Santo António, no Estoril, teve um final diferente daquele que um dia imaginaram. A empresária e o pintor estão separados, como confirmarm através de um comunicado conjunto:
“Disse Vinicius de Moraes: ‘Não quero que o nosso amor seja eterno, mas infinito enquanto dure.’ Vimos por este meio comunicar que o nosso amor não acabou, mas deixou de ser infinito. Foram quase vinte anos em que fomos tudo um para outro, e em que fomos muito felizes e com uma cumplicidade invulgar, passámos pelas coisas mais belas que envolvem um crescimento conjunto e um caminho feito de mãos dadas.Toda a intensidade que sempre depositámos em tudo o que fizemos juntos foi esmorecendo e entristecendo ambos.”
Na mesma nota Raquel, de 46 anos, e Murillo, de 54, esclarecem que decidiram divorciar-se por mútuo acordo: “Não estamos zangados, estamos tristes. Achamos que está na altura de cada um seguir o seu caminho e reconstruir-se, com a liberdade que merecemos e a vontade de sermos mais e melhores.” No final, ambos pedem respeito e recato. “Esta decisão não foi fácil, foi tomada em consonância. Apenas desejamos o silêncio necessário a quem quer recomeçar.”