
Machine Gun Kelly admitiu lidar com problemas relacionados com saúd emental. No documentário “Life in Pink”, o cantor de 32 anos faz revelações muito pessoais e íntimas. Uma das mais impressionantes é mesmo sobre uma tentativa de suicídio.
O caso remonta a 2020. Machine Gun Kelly tinha acabado de perder o pai e estava num estado de grande depressão. “Fui ao apartamento do meu pai para limpar e tirar coisas. Tive um contacto estranho com um vizinho que me disse uma série de coisas que não queria ouvir”, começa a relatar o músico. “Isso lixou-me ainda mais porque não conseguia resolver o assunto dentro de mim. Não conseguia sair do meu quarto e comecei a ficar num sítio muito, muito, muito, muito negro”.
Na altura, Megan Fox, com quem já estava num relacionamento, estava na Bulgária a trabalhar num filme. Machine Gun Kelly estava ainda mais sozinho. “Comecei a ter paranóia. Tinha a paranóia de que alguém ia aparecer e matar-me. Dormia sempre com uma arma ao lado da cama, e um dia eu passei-me”, relata. “Telefonei à Megan. Disse-lhe: ‘Não estás aqui para mim’. Estava no meu quarto, a passar-me com ela e pôs a arma na minha boca. Gritei ao telefone com o cano da arma na minha boca”, continua, dizendo que a namorada ficou sem conseguir dar-lhe resposta perante tal momento. A situação só acalmou quando o próprio artista percebeu que algo “não estava bem” com ele.
Fala também da importância de ter as pessoas certas ao seu lado. “A Megan é o sol para mim – aquela ao qual eu giro à volta e dá-me vida, ajuda-me a crescer”.