A juíza Penney Azcarate, responsável pelo julgamento que opôs Amber Heard a Johnny Depp, rejeitou o pedido de anulação solicitado pelos advogados de defesa da atriz, uma decisão anunciada esta quarta-feira, dia 13 de julho.
A equipa de advogados de Heard citou diversos argumentos para este pedido de anulação, apresentado no início de julho, entre os quais se inclui a acusação de um dos jurados não ter comparecido ao julgamento e, no seu lugar, ter aparecido o filho, com quem partilha o mesmo nome e morada.
Apesar de não ter sido provado que o homem, de 52 anos, que compareceu no lugar do pai, de 77, o tenha feito com intenções maliciosas ou sem o conhecimento do progenitor, os advogados de Amber Heard entendem que essas possibilidades não devem ser descartadas e que esse é motivo suficiente para que o julgamento se repita. Uma decisão com a qual, sabe-se agora, a juíza Azcarate não está de acordo.
“O tribunal não pode presumir (…) que o serviço aparentemente impróprio do Jurado 15 seja um erro inocente”, refere o documento, que diz ainda que não pode ser descartada a possibilidade de “uma tentativa intencional” de constituir parte do júri de um caso de elevado mediatismo.
Recorde-se que o veredito do julgamento ditou que Amber Heard, condenada pelo tribunal de Fairfax, na Virginia, terá que pagar uma indemnização de cerca de 10 milhões de dólares ao ex-marido.