Sentada nas escadas do Parlamento, em Kiev. É assim que Olena Zelenska aparece retratada pela fotógrafa Annie Leibovitz na capa da Vogue norte-americana, que a descreve como “Um retrato de coragem”. Lá dentro, há mais imagens de Olena em cenários destruídos pela invasão russa da Ucrânia e fotos da primeira-dama com Volodymyr Zelensky. À jornalista Rachel Donadio, que assina o artigo, Olena diz: “Estar na capa da Vogue é uma grande honra e o sonho de muitas pessoas de sucesso no mundo. A única coisa que desejo a todas elas é que não seja por causa de uma guerra nos seus países.” E confessa que os cinco meses de guerra foram os “mais horríveis” da sua vida, mas mostra-se esperançosa: “Estamos ansiosos pela vitória. Não temos dúvidas de que venceremos. É isso que nos mantém em movimento.” O Presidente ucraniano também se expressa: “[Olena] desempenha um papel muito poderoso para a Ucrânia, para as nossas famílias e para as nossas mulheres.” O artigo divide opiniões: há os que a apoiam, sublinhando o facto de ter permanecido no país, e os que criticam romantizar a situação numa publicação de moda e lifestyle.