
A Adidas anunciou esta terça-feira, dia 25, que vai suspender a parceria que tem com Kanye West, após considerar que o rapper, agora conhecido como Ye, teceu “comentários inaceitáveis” ao longo das últimas semanas. Esta decisão significa que os produtos da Yeezy vão deixar de ser produzidos, tal como explica o comunicado divulgado no site da marca alemã.
“Depois de uma revisão intensiva, a empresa tomou a decisão de terminar imediatamente a parceria com Ye, acabar com a produção de produtos da marca Yeezy e parar todos os pagamentos a Ye e às suas empresas. O negócio Yeezy termina com efeito imediato”, refere o comunicado, que diz ainda que a empresa não tolera “declarações antissemitas” como as que o rapper tem feito nas redes sociais.
“A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, de ódio e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”, pode ler-se ainda.
Com este corte de relações com o rapper, a Adidas diz estimar perder cerca de 250 milhões de euros em receitas em 2022. A marca alemã segue assim o exemplo da Balenciaga, que também anunciou o corte de relações com Ye.
Recorde-se que, entre outras atitudes polémicas, Kanye West foi criticado no início deste mês por usar uma blusa com a inscrição “White Lives Matter”, na Paris Fashion Week, uma expressão que se opõe a “Black Lives Matter”, que marca a luta contra o racismo.