Cristiano Ronaldo está a atravessar um momento particularmente difícil na sua vida, tanto a nível pessoal como profissional. Em entrevista a Piers Morgan, o capitão da seleção nacional falou sobre as divergências com o técnico e outras figuras de relevo do Manchester United e contou como a família viveu o momento da perda do filho, no passado mês de abril,
“É provavelmente o pior momento que passei na minha vida desde a morte do meu pai. Quando tens um filho e esperas que tudo corra normalmente e de repente tens esse problema é difícil. Não entendíamos porque é que isso estava a acontecer connosco”, afirmou, recordando o momento em que um dos filhos gémeos, que nasceram há sete meses, não sobreviveu.
Rapidamente, Ronaldo regressou aos relvados e ainda que tenha sentido o carinho e apoio dos fãs, o momento que viveu foi difícil. “Como sabes, o futebol continuou, não parou, e passar por esse momento foi o mais difícil da minha vida. Para mim e para a minha família, especialmente para a Georgina”, acrescentou o futebolista.
Durante a conversa, Ronaldo falou ainda sobre a dificuldade de ter que celebrar o nascimento de um bebé ao mesmo tempo que chorava a morte do outro. “É uma loucura. Às vezes tento explicar à minha família e amigos e digo-lhes que nunca me tinha sentido tão triste e feliz ao mesmo tempo. Não sabes se deves chorar ou sorrir, não se sabe reagir”. No entanto, o processo de recuperação continua e o desportista admitiu que não quiseram ‘separar-se’ totalmente do bebé que morreu.
“As cinzas do meu filho estão, como as do meu pai, em minha casa. É algo que quero ter comigo para o resto da minha vida, não quero deitá-las ao mar”, assegurou, recordando a morte do pai, em 2005. “Guardo-as comigo numa pequena capela que tenho“, acrescentou.