A reeditar o primeiro livro que escreveu, Eu, Maria Pia, Diana de Cadaval, de 44 anos, assume que nunca tinha pensado escrever até ter recebido uma proposta da editora Sofia Monteiro. Passaram-se 12 anos e neste momento tem já em mãos o seu sexto livro, cujo tema não quer ainda revelar, depois de três volumes dedicados às princesas de Saboia, outro sobre património e um quinto evocativo de histórias de amor famosas. Diz que encontra na escrita uma forma de se evadir da agitação do dia a dia, que acaba por funcionar até como uma terapia.
Os temas sobre os quais tem escrito tocam, no fundo, a sua vida e o seu quotidiano: nascida duquesa e tornada princesa quando se casou, em 2008, com o príncipe francês Charles-Philippe d’Orléans, pai da sua filha, Isabelle, de dez anos, e de quem está em processo de divórcio, Diana tem como ocupação profissional principal a gestão do Palácio Cadaval, em Évora, em parceria com a mãe, Claudine de Cadaval, e a irmã, Alexandra. Como nos contará nesta entrevista, gerir património, atividade que depende de encontrar mecenas e apoios, é um trabalho interminável, que requer muita energia. Mas Diana parece gostar de desafios e não baixa os braços perante as dificuldades. Um lado pragmático que tenta passar à filha, que procura envolver nas várias vertentes da sua vida, de modo a dar-lhe uma formação versátil, que diz ter recebido e muito valoriza.
Produção: Patrícia Pinto
Maquilhagem e cabelos: Mariana Palaio para Guerlain
Uma entrevista para ler na íntegra na edição 1424 da revista Caras, também disponível em edição digital.