Conversar com Lídia Franco é uma lição de como saber aproveitar a vida. Uma vida que ama profundamente e que gostaria que ainda fosse longa. Com quase 79 anos, dos quais muito se orgulha, mas que não aparenta, nem física, nem mentalmente, tem um percurso imenso. Primeiro na dança clássica, que começou em pequena e que a levou à experiência especial de trabalhar em Bruxelas sob a direção do coreógrafo Maurice Béjart, depois na representação, onde já fez de tudo, apesar de ser o teatro que mais a preenche. E não quer parar, porque considera que ainda tem tudo para fazer e porque “deixar de representar seria morrer”.
Lídia quis que esta entrevista fosse feita nas instalações do Instituto para o Desenvolvimento Social (IDS), no qual é embaixadora do curso de Teatro e onde vai dar aulas, outra das suas paixões. E nesta conversa falou-se de facto de muitas paixões, que incluem o trabalho e a família – é casada há mais de 30 anos com o sonoplasta António Esteves, é mãe do destacado cientista Miguel Che Soares, de 55 anos, que chefia o Laboratório de Inflamação do Instituto Gulbenkian de Ciência, e tem um neto que a faz sorrir só de lhe dizer o nome, Alfredo, de nove anos.
Produção: Patrícia Pinto
Maquilhagem e cabelos: Carina Quintiliano
Uma entrevista para ler na íntegra na edição 1435 da revista Caras, também disponível em edição digital.