Em fevereiro de 2016, Gwyneth Paltrow esteve envolvida num acidente de esqui na estância de Deer Valley, no Utah, Estados Unidos. O sucedido valeu-lhe um processo por parte de Terry Sanderson, médico optometrista reformado, de 76 anos, que diz ter sido abalroado pela atriz quando esta esquiava de “forma descontrolada” . E acusa Paltrow de ter fugido logo de seguida. A atriz, por sua vez, diz que foi ela a vítima da colisão, pedindo a compensação simbólica de 1 dólar.
Sanderson afirma que a queda lhe provocou uma lesão cerebral permanente, quatro costelas partidas e danos emocionais, nomeadamente “dor, sofrimento, perda de prazer na vida, stress emocional, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde”, conforme descrito nos documentos judiciais. O médico exigiu inicialmente uma indemnização de cerca de três milhões de euros que foi depois reduzida por um juiz para um valor bem mais baixo, fixado em cerca de 300 mil euros.
Decorrido o julgamente, o júri do tribunal do Utah deu razão a Paltrow e determinou que o médico é que é o culpado do acidente. “Estou satisfeita com o resultado. Consentir com um processo falso comprometia a minha integridade”, declarou, em comunicado, a atriz norte-americana, de 50 anos, que recebeu assim o valor simbólico de 1 dólar (equivalente a 92 cêntimos) e viu ainda o queixoso pagar as custas judiciais.