A revista ACTIVA elege anualmente as Mulheres Inspiradoras que se destacaram nas seguintes áreas: Artes, Ciência, Desporto, Negócios, Solidariedade e Sustentabilidade. É, ainda, atribuído o Prémio Carreira, que visa homenagear o percurso notável de uma mulher portuguesa na sua profissão. O júri é constituído por Conceição Zagalo, Luís Marques Mendes, Mafalda Anjos, Maria de Belém Roseira e, ainda, pela diretora da revista ACTIVA, Natalina de Almeida. Os Prémios contam com o apoio, fundamental, das marcas C&A, Endesa (que apoia também a categoria Sustentabilidade) e Lierac.
A revista ACTIVA entregou pelo quinto ano consecutivo os Prémios ACTIVA Mulheres Inspiradoras numa cerimónia apresentada pela jornalista Rosa de Oliveira Pinto que decorreu na Academia das Ciências de Lisboa.
No discurso de boas-vindas, Natalina de Almeida, membro do júri dos Prémios e diretora da revista ACTIVA, sublinhou que iniciativas como esta continuam a ser tão pertinentes como necessárias nos dias de hoje. “Segundo o último relatório sobre igualdade de género da ONU, no ritmo atual de progresso, serão precisos 286 anos – quase três séculos – para que as mulheres tenham os mesmos direitos e proteções legais do que os homens”, começou por dizer. “Imaginem, todas as mulheres e homens aqui presentes, que nem às vossas filhas, nem às vossas netas será permitido viver em plena igualdade. É uma realidade muito dura e um número longo que é preciso reduzir”, acrescentou. “Nos últimos anos, temos impulsionado uma mudança profunda, lutado pelos nossos direitos, progredido para a igualdade, mas a chave para conseguir avançar mais e mais depressa é dando visibilidade ao talento feminino, às mulheres inspiradoras, destacando exemplos reais para nos inspirarmos”, explicou. “Celebrar estas mulheres nomeadas, que quebraram barreiras, tornando-se referência nas suas áreas, também tem como objetivo dar visibilidade ao talento feminino para construir uma sociedade baseada na igualdade”.
Já Mafalda Anjos, membro do júri dos Prémios e diretora da revista Visão, refletiu sobre o que significa ser inspirador. “Pessoas inspiradoras são pessoas que sugerem ideias, que entusiasmam, que estimulam, que iluminam (…) são, no fundo, guias, mentores, conselheiros. São pessoas únicas que abrem caminhos e têm esta centelha, esta coisa mágica, de conseguir mobilizar pessoas à sua volta. E foi assim que o júri procurou escolher as pessoas que serão aqui, hoje, nomeadas”.
Feitas as saudações, foram reveladas as vencedoras desta edição. O troféu entregue a cada uma das laureadas é uma peça única da ceramista Anna Westerlund, cuja ideia “foi criar quase uma figura feminina, muito estilizada e minimalista.
Lisa Vicente, ginecologista e obstetra, venceu na Ciência, enquanto Teresa Bonvalot, surfista profissional, destacou-se no Desporto. Clara Raposo, vice-presidente do Banco de Portugal, foi a premiada em Negócios, com Catarina de Albuquerque, CEO da Sanitation and Water for All, a distinguir-se na categoria de Sustentabilidade. O prémio de Artes foi entregue a Joana Marques, humorista, e o de Solidariedade a Filipa Pinto Coelho, Presidente da VilacomVida.
Nesta edição, houve ainda um momento especial, dedicado a homenagear o percurso profissional notável de Maria João Avillez com o Prémio Carreira. “Ela é uma senadora do jornalismo político, com tudo o que isso tem de verdadeiro, de autêntico e de inspirador. Ou seja, é uma jornalista competente, talentosa, independente, credível, que suscita admiração e respeito em todos os setores e parâmetros políticos”, frisou Luís Marques Mendes. “Não está ao alcance de muitos e é fruto de muito trabalho, muito mérito e muita competência”.