A 20 de junho de 2020, o país acordava em choque com a morte do ator, de 49 anos. Hoje, no 3.º aniversário da morte de Pedro Lima, a mensagem de esperança de Anna Westerlund é sinal de que a vida prossegue, mesmo com dias cinzentos ou mais coloridos, e que a família continua a partilhar a sua memória todos os dias.
“Não ia escrever nada mas depois de ver vários posts senti vontade de escrever.
Sinto uma serenidade enorme por este dia para nós ter passado a ser uma dia ‘normal‘.
São 3 anos de superação, em que percebemos que o amor é sem dúvida o que comanda a vida.
É possível crescer como pessoa depois de um momento trágico, depois de perdermos um amor.
É difícil, é duro e exige muita partilha, muitos abraços, muita atenção aos momentos de cada um.
Sei que os meus filhos são uns heróis. Sei que é possível voltar a ser uma família, ainda que isso seja uma aprendizagem diária.”, começou por dizer numa longa reflexão partilhada na sua conta de Instagram.
A ceramista revela ainda como reencontrou dentro de si e em família a vontade de continuar a viver e procurar a serenidade e felicidade:
“É possível reencontrar amor, celebrar aniversários, rir, sonhar e renascer. Gostava que a morte fosse encarada de outra forma, não sei bem qual.
Sinto que seria mais fácil se no viver dos dias qualquer coisa que eu não sei bem fosse feita de forma diferente quando falamos de morte.
Gostava que houvesse mais empatia para o luto nas escolas.
Gostava que as pessoas não desviassem o olhar a uma pessoa enlutada.
Sei que sou tão grata por todos os dias falarmos no pai, o lembrarmos e por o celebrarmos. Para nós existem 365 dias em que o Pedro está presente de outra forma.
O dia de hoje é igual ao de ontem e igual ao de amanhã.
(Na fotografia o meu mini Pedro em mini, cada vez mais igual ao pai “, termina, com um emoji de um coração e a partilha da foto do filho, Max, de 13 anos.
O ator e a ceramista tiveram mais três filhos em comum, Ema, de 19 anos, Mia, de 16, e Clara, que está quase a fazer sete, e do seu anterior casamento, com Patrícia Piloto, Pedro Lima era ainda pai de João Francisco, de 24 anos, que se tem dedicado à causa da saúde mental.