Fernando Póvoas sofreu um enfarte no dia 13 de maio e esteve na “Praça da Alegria” a contar na primeira pessoa o susto por que passou: “Estava a fazer o caminho de Santiago e, na zona de Oviedo, senti uma dor por trás do esterno, muito típica do enfarte e que me preocupou. Nessa altura parei, respirei fundo e melhorei. Mas quando cheguei a Portugal marquei um exame para a semana seguinte. No sábado, contudo, três dias antes do exame, senti uma dor que me assustou e percebi que estava a ter um enfarte. Fui para o hospital, sabendo que estava a correr um risco por ir a conduzir, mas a minha pressa era tão grande que fui sozinho. Fizeram-me exames e, uma hora depois, estava no bloco operatório a fazer um cateterismo”, partilhou o médico.
Neste momento, Fernando Póvoas sabe que as causas principais deste enfarte passam pela genética e pelo stress, pelo que se viu obrigado a reduzir o ritmo de trabalho e a forma acelerada como vive a vida. “A recomendação é trabalhar 50% e aprender a viver mais devagar”, disse. Sendo um homem de fé, acredita que há um simbolismo por trás do que dia em que tudo aconteceu e assumiu: “Já combinei com os meus amigos e, se tiver bem, em outubro vou a pé a Fátima”.
Recorde-se que Fernando Póvoas e a mulher, Ana Maria, têm duas filhas, Ana Cristina e Ana Rita, e três netos, Diogo, de 12 anos, Miguel, de dez, e Ana Beatriz, de cinco.