
A dois meses de completar 50 anos, a atriz Ana Cristina Oliveira é uma mulher feliz com o que viveu até aqui, faz um “balanço mais positivo do que negativo” e lembra que a moda foi a porta de entrada para a sua carreira na representação. “O que mais gostei na moda foi a facilidade de sair de Portugal e ir viver para o estrangeiro. Tenho muito a agradecer. Aliás, foi a moda que me levou a Los Angeles, onde já trabalhei como atriz”, contou no sétimo aniversário da Clínica Secret Beauty, em Lisboa, onde foi apresentada a campanha “Sem ‘Ses’, de dentro para fora”, que incentiva à coragem, à mudança e à importância da diversidade social, e da qual a antiga modelo é uma das embaixadoras.
“Soube-me muito bem, porque foi um trabalho em grupo. Já não fazia coisas como modelo há muito tempo. Sempre me senti uma outsider. Aos 16 anos, comecei a trabalhar como modelo, o que para mim era completamente surreal, porque eu era um patinho feio e muito magra.”

Terminadas as gravações de uma nova série da RTP, Irreversível, na Figueira da Foz, Ana Cristina está agora dedicada à mãe, de quem é cuidadora, e não pára para pensar na sua vida amorosa. “Isto já é um grande desgaste físico e psicológico. Sou filha única, estou a fazer a minha parte. A última coisa em que quero pensar agora é em ter alguém. Não estou triste ou rancorosa por não ter alguém ao meu lado. Estou bem e tranquila”, reconheceu.