Foi no verão do ano passado que surgiram imagens preocupantes de Cara Delevingne num aeroporto de Los Angeles, que deixavam transparecer que se passava alguma coisa com a modelo e atriz. Mais tarde, ela acabou por admitir que, depois de três semanas em Ibiza e vários dias no festival Burning Man, tinha atingido um dos seus pontos mais baixos, tendo percebido a urgência de deixar de beber. Para isso, frequentou um programa de desintoxicação e, agora, sem qualquer tupo de pruridos, Cara Delevingne fala dos dias sem álcool numa entrevista à revista “Elle”, de que é capa.
“Não tem sido fácil, mas nunca houve um momento em que pensei: ‘Isto não vale a pena’. Valeu a pena cada segundo. Estou estável. Estou mais calma”, disse à publicação, assumindo: “Durante muito tempo, senti que escondia muitas coisas das pessoas que me admiravam. Agora, sinto, finalmente, que posso ser livre e eu mesma na totalidade”.
Recentemente, Cara Delevingne confessou que assistiu, pela primeira vez, ao festival de Glastonburry sóbria, assumindo-o publicamente nas suas redes sociais. “Vou a Glastonbury desde os 15 anos, mas este ano foi a primeira vez que o vi sóbria e foi, de longe, a minha edição preferida”, escreveu. Também há pouco tempo, a modelo participou numa conversa da associação Youth Mental Health Benefit, onde assumiu, sem rodeios, a forma como passou a encarar a ansiedade que sente desde jovem: “É algo que não pode ser escondido. Só pode ser curado se for falado. Fugir de mim acabou porque a única coisa que faço é fugir de mim e bater na parede”, garantiu.