Voz ativa no que toca à representatividade e à aceitação do corpo, Lizzo é acusada de criar um ambiente de trabalho hostil, no qual o assédio e os comentários sobre o peso das bailarinas são, alegadamente, frequentes.
A artista de 35 anos enfrenta um processo por parte de três ex-bailarinas, Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, que a acusam de criar um mau ambiente de trabalho, de praticar assédio sexual, religioso e racial, bem como de as forçar a fazer coisas que não queriam.
“Em privado, ela fá-las sentirem-se mal pelo peso e diminui-as de uma forma não só ilegal como imoral”, revela o advogado das três dançarinas, Ron Zambrano, citado pelo Daily Mail. Este avança ainda que a cantora chegou a pedir aos seguranças que confiscassem os telemóveis das bailarinas, que alegam ter chegado a ensaiar durante 12 horas seguidas.
Outra das acusações feita à artista é a de forçar as dançarinas a simular atos sexuais com uma banana num clube de stirptease em Amesterdão, bem como de incentivar membros da sua equipa a tocar em dançarinos nus. Tê-las-á também, alegadamente, levado a um cabaré em Paris, sem que estas soubessem onde iam.
Após o processo ter sido tornado público, uma outra dançarina veio mostrar o seu apoio publicamente. Também a realizadora Sophia Nahil Allison, que deveria trabalhar com a artista num documentário, em 2019, recordou ter sido “muito desrespeitada por ela“.
Allison diz ter-se afastado das gravações após duas semanas de contacto com a artista. “Testemunhei o quão egocêntrica, arrogante e má ela é“, avança.
Até ao momento, Lizzo ainda não se pronunciou.