Após a artista cancelar a digressão na qual atuaria ao longo deste ano. sabe-se que a recuperação de Céline Dion está a ser mais complicada do que se esperava. Diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica rara e incurável, em dezembro de 2022, a cantora enfrenta um grande obstáculo.
Quem o diz é uma das suas irmãs, Claudette, em declarações ao Le Journal de Montreal: “Não encontramos nenhum medicamento que funcione, mas manter a esperança é importante. Penso que, acima de tudo, precisa de descanso. Ela entrega-se sempre ao máximo em cada atuação”. A outra irmã de Dion, Linda, ter-se-á mudado para perto da cantora, de modo a ajudá-la durante este período difícil.
Apesar de lidar com uma doença incurável, a artista tem fé nos avanços da ciência e está a par das investigações feitas acerca da mesma. A esperança, diz Claudette, é que a irmã volte a subir a um palco. “Atuar é algo inato nela. Ela é muito disciplinada em cada faceta da sua vida. “Quando lhe telefono e ela está ocupada, falo com a minha irmã Linda, que está com ela, e diz-me que ela está a trabalhar arduamente“, acreescentou.
De notar que a síndrome de Moersch-Woltmann, também conhecida como síndrome de pessoa rígida, é um distúrbio neurológico extremamente raro – cerca de uma pessoa em cada milhão – que provoca rigidez muscular e espasmos musculares intensos e dolorosos. Espera-se que o regresso de Dion aos palcos aconteça em em março de 2024.